Imagem de fotógrafo amador mostra protesto em Homs (0410) - Foto: AP |
Homs, terceira maior cidade da Síria e palco de alguns dos mais intensos protestos contra Assad, é alvo de uma operação militar há cinco dias que deixou dezenas de mortos, de acordo com ativistas.
“Pelo quinto dia consecutivo o regime sírio está impondo um ataque brutal contra a brava cidade de Homs, tentando acabar com a determinação dos moradores que ousaram rejeitar a autoridade do regime”, afirmou o CNS, em comunicado.No texto, o grupo pede que a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização da Conferência Islâmica e as organizações internacionais árabes "atuem para conter o massacre, dando proteção aos civis".
Segundo o CNS, a operação militar impede a entrada de alimentos e medicamentos em Homs, assim como a movimentação dos moradores.
“A população está sendo aterrorizada com todo tipo de arma”, afirmou um porta-voz, Hozan Ibrahim.
Alguns dos combates mais intensos acontecem no bairro de Bab Amro, onde desertores do Exército buscaram refúgio. De acordo com a ONU, a repressão aos protestos na Síria, que duram oito meses, deixou cerca de 3 mil mortos.
No fim de semana, o chefe da Liga Árabe disse que a organização estava muito preocupada com a violência na Síria e pediu a Damasco que cumprisse as medidas acordadas nesta semana com os países árabes para proteger civis.
O acordo com a Liga Árabe previa que o governo da Síria acabasse com a violência, libertasse os detidos durante os protestos e abrisse suas fronteiras à vigilância de observadores árabes e da imprensa internacional.
Com Reuters e AP
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