O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Luong Thanh Nghi, indicou que o relatório contém 'preconceitos' nos testemunhos sobre liberdade religiosa no Vietnã, segundo o diário 'Nhan Dan'.
Nghi assegurou que o direito dos vietnamitas à liberdade de religião é assegurado pela Constituição do país e protegido na prática, tal como reconhece a comunidade internacional.
O documento do Departamento de Estado americano, divulgado na terça-feira, assinala que prosseguem os abusos contra a liberdade religiosa no Vietnã, apesar de haver alguns progressos.
'Alguns crentes seguem sendo acossados ou reprimidos, sobretudo aqueles que não contam com as permissões estatais', assinala o relatório, que cobre o período entre julho e dezembro do ano passado.
'Em algumas ocasiões, as autoridades proibiram as congregações religiosas, fecharam igrejas que não estavam registradas e pressionaram pessoas para que renegassem suas crenças', acrescenta.
As congregações religiosas que não contam com o beneplácito do regime comunista no Vietnã são consideradas ilegais.
China, Irã e Coreia do Norte lideraram a lista do relatório anual sobre liberdade religiosa, que denuncia ainda restrições a esse direito na Venezuela e ligeiras melhoras em Cuba.
Os três primeiros países são incluídos na categoria de 'preocupação particular', que também inclui Mianmar, Eritréia, Sudão, Arábia Saudita e Uzbequistão.
Com exceção de Uzbequistão e Coreia do Norte, todos estarão sujeitos a sanções do Departamento de Estado, segundo indicou na terça-feira a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. EFE
Copyright (c) Agencia EFE, S.A. 2010, todos os direitos reservados