"UM DESAFIO CHAMADO BAHIA!"
Esse Blog é um catalisador de Igrejas na Bahia que desejam: "Somar esforços para estabelecer uma Igreja Evangélica, que testemunhe o Senhor Jesus Cristo, em cada localidade com o mínimo de 1.000 habitantes sem representação evangélica, no nosso estado." Mas também temos um Projeto Transcultural para outras nações, principalmente para o Norte da África. JUNTE-SE A NÓS!
Atualizado em 08/11/2013 - Notícias para informação e intercessão.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Igreja no Sudão enfrenta grande hostilidade

Mulheres sudanesas
Incentivados por chamadas do governo por um Sudão baseado nas leis islâmicas, desde que o Sudão se dividiu, os muçulmanos se opõem muito a uma igreja próxima de Cartum e têm atacado os cristãos que tentam continuar com sua construção.



A Igreja Sudanesa de Cristo (SCOC) é uma congregação em Omduman que continuou a se reunir aos domingos em um prédio sem teto, apesar da oposição dos muçulmanos e das autoridades locais.
Alegando que o cristianismo já não é mais uma religião que o país aceita, os muçulmanos atacaram os membros da SCOC que estavam empenhados na construção do prédio da igreja, disseram as fontes.
Muçulmanos do norte, onde vivem cerca de 1 milhão de cristãos desde a separação do Sudão, em 9 de julho, têm muito medo de que a potencial influência da Igreja na sociedade possa mudar o país.
“Eles querem reduzir ou até restringir o maior número possível de igrejas, de modo que possam pressionar ainda mais os cristãos da área”, disse um dos líderes de uma das igrejas da região, que pediu anonimato.
A SCOC vem tentando erguer seu templo há muito tempo, mas funcionários do governo e residentes muçulmanos têm usado táticas de atraso para evitar que isso aconteça. A SCOC da região ainda está tentando conseguir a permissão do governo islâmico de Cartum.
Em dezembro do ano passado, um mês antes da votação para a divisão do Sudão, autoridades declararam que, se o Sul se separasse, como se esperava, o Sudão iria alterar a sua Constituição para a Sharia (lei islâmica), e a língua oficial do país seria o árabe.
FonteCompass Direct
TraduçãoLucas Gregório

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Entenda a sharia, lei islâmica que vai ser adotada na Líbia pós-Kadhafi


Anúncio do Conselho de Transição preocupa comunidade internacional.
Países adotam de formas diferentes leis inspiradas na vida de Maomé.


O Conselho Nacional de Transição responsável pela formação do novo governo da Líbia, após a morte do ditador Muammar Kadhafi, anunciou que o país adotará a sharia (lei islâmica) como fonte da legislação, o que provocou o temor de países ocidentais de que o país se volte para o extremismo religioso.

"Quero certificar a comunidade internacional de que nós, líbios, somos muçulmanos moderados", disse o chefe do conselho, Mustafa Abdel Jalil, para tentar tranquilizar a comunidade internacional em pronunciamento na segunda (24).

Apoiadores do líder Mustafa Abdel Jalil vibram ao ouvirem seu discurso na noite desta segunda (12), em Trípoli (Foto: Francois Mori/AP)
Apoiadores do líder Mustafa Abdel Jalil vibram ao ouvirem seu discurso na noite desta segunda (12), em Trípoli (Foto: Francois Mori/AP)


O debate sobre a adoção da sharia ou de um sistema secular (não religioso) voltou à tona este ano, após a onda de levantes no mundo árabe que já derrubou regimes ditatoriais na Líbia, Tunísia e Egito e ajudou partidos muçulmanos a chegarem no poder.
Criada centenas de anos após a morte do profeta Maomé, o sistema de leis é o mesmo que rege todos os outros aspectos da vida de um muçulmano. A questão é que há, nesse conjunto de regras, princípios fixos (que versam sobre questões mais pessoais, como casamento, ritos religiosos, heranças etc.) e princípios mutáveis (como, por exemplo, penas para diferentes tipos de crimes), que podem ser interpretados e aplicados de acordo com a vontade de cada país ou corte.
“Ditadores que estavam no poder, em geral, não se apegaram muito à sharia. Eles estavam mais interessados em leis que beneficiassem a eles próprios. Na Líbia, por exemplo, era um código redigido pelo próprio Kadhafi, o Livro Verde”, explica o xeque Ahmad Mazlloum, vice-diretor da Assembleia Mundial da Juventude Islâmica (WAMY) no Brasil.
A lei é baseada no Alcorão, o livro sagrado do Islamismo, e na biografia do profeta Maomé, considerado o mais devoto dos seguidores, cuja a vida inspirou estudiosos a reunirem os princípios, conhecido como “hadith”.
InterpretaçõesDe acordo com um relatório do Council of Foreign Relations, como cada local tenta conciliar os costumes locais com o Islã, a literatura ‘hadith’ se desenvolveu em diferentes escolas, como a sunita e xiita, que se diferenciam pelo peso que cada uma aplica à forma como a sharia é interpretada.
Casamento e divórcio são os aspectos mais significativos da sharia, enquanto leis criminais são os mais controversos. De acordo com o xeque Ahmad Mazlloum, penas impostas em alguns países como chicotear um mulher por aparecer sem a vestimenta adequada em público não está na sharia, e sim um interpretação particular. “Penas desse gênero são penas duras para crimes considerados hediondos, como assassinato, adultério”, diz.
A Arábia Saudita, por exemplo, aplica uma das interpretações mais severas da sharia, com a proibição de mulheres de dirigir –que provocou um protesto de mulheres sauditas no início do ano em redes sociais-, tutela de filhos para homens em todos os casos, entre outros casos.
Há diferentes categorias de ofensas na sharia. Aquelas que têm punição prescrita no Alcorão, chamadas de 'hadd', são: sexo fora do casamento e adultério, falsas acusações de ato sexual infiel, consumo de vinho (que pode se estender a todo tipo de bebida alcoólica), roubo e assalto em estradas. As penas para essas ações incluem chicotadas, apedrejamento, amputação, exílio ou execução.
Sharia nas ConstituiçõesSegundo o vice-diretor da Assembleia Mundial da Juventude Islâmica (WAMY) no Brasil, além das diferentes interpretações, há assuntos sobre os quais não existe princípios na lei religiosa, como é o caso do trânsito. “Nesses casos, o governante tem a liberdade de legislar sobre o assunto.”
De maneira geral, a legislação tem sido incorporada nos sistemas políticos de três formas. Há os sistemas integrais, em que as nações colocam a religião em sua Constituição - e a sharia passa a ser sua fonte. São exemplos a Arábia Saudita, o Kuait e o Iêmen.
Há o sistema dual, usado pela maioria dos países muçulmanos, em que o governo é secular, mas aos muçulmanos é dada a opção de serem julgados por cortes islâmicas regidas pela sharia. É o caso, segundo o relatório do CFR, de países como a Nigéria e o Quênia. A Inglaterra autorizou em 2008 o uso de tribunais muçulmanos para casos de casamentos, divórcios e heranças.
O outro tipo de sistema é o secular, em que o governo se declara laico na constituição.

BRASIL: Escravo por (falta de) opção

Nosso comentário: O fim do Trabalho Escravo é motivo de oração para todos nós. Se a nossa mensagem é do Evangelho Integral então precisamos atentar para estas discrepâncias da sociedade. Quando o texto fala que a maioria são nordestinos, isso deve por um peso sobre nós de oração e ação!


Trabalho escravo de uma mulher na cana-de-açucar
Erich Vallim Vicente

A grande maioria dos problemas sociais brasileiros, desde a instauração da República, está ligada ao trabalho escravo. É, sem dúvida, a principal causa para o abismo entre ricos e pobres, alfabetizados e analfabetos, moradores de regiões centrais e periferia (ou, ainda, favelas). A prática de 300 anos importando mão de obra da África foi (e continua sendo) definitiva para o Brasil se criar enquanto nação e cultura. Fundamental, até, para a forma de como este povo pensa, trabalha e vê o mundo.

Por isso, faz-se necessária uma leitura cuidadosa do estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado ontem, sobre o perfil de toda a cadeia do que, ilegalmente, ainda perdura no país: o trabalho escravo. Os pesquisadores do organismo internacional debruçaram-se sobre o perfil tanto do trabalhador escravo, dos intermediários e dos contratantes para entender melhor como funciona este comportamento, ligado aos primórdios da consolidação das leis trabalhistas e da defesa de quem labuta, dia e noite, em busca de melhores condições para si e seus descendentes.

O relato da OIT impressiona. Primeiro, devido à dimensão do trabalho escravo no país. Está, ainda, em todas as regiões, embora haja locais com maior (e outros com menor) ênfase na prática. Como informa a Agência Brasil, rede de notícias do governo federal, de acordo com o levantamento, o trabalhador exposto à escravidão contemporânea é homem, negro, analfabeto funcional, tem idade média de 31,4 anos e renda declarada mensal de 1,3 salário mínimo. A grande maioria, 77%, nasceu no Nordeste.

“Invariavelmente a aparência [dos trabalhadores] nas diferentes fazendas era semelhante: roupas e calçados rotos, mãos calejadas, pele queimada de sol, dentes não cuidados, alguns aparentando idade bem superior à que tinham em decorrência do trabalho duro e extenuante do campo”, descreve o relatório da OIT, ainda de acordo com a Agência Brasil.

Entre os dados mais expressivos está o de reincidência no trabalho escravo. Apesar de toda fiscalização, exercida em diversos âmbitos governamentais – em Piracicaba, por exemplo, é reconhecida a atuação do Cerest e dos técnicos da 15a Região do Ministério Público do Trabalho (MPT) –, há ainda um alto percentual de trabalhadores que, mesmo depois de serem retirados do local de trabalho, retornam à mesma condição meses depois. De acordo com a OIT, 59,7% das pessoas encontradas estão nesta condição.

Fica claro, a partir deste diagnóstico, que o Brasil ainda sofre com o seu mal da escravidão, por não proporcionar todas as condições necessárias para o escravizado sair desta condição, não só materialmente, mas também a partir do seu comportamento. Não consegue, assim, reverter a cultura da escravidão, essa que teima em permanecer no DNA do país.



Guia para combater o trabalho escravo - www.prime.org.br/mundoemissao/justicasocialbrasil.htm


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

ÍNDIA: Crianças são proibidas de frequentar a Escola Dominical

Criança indiana
Estudantes de uma escola apoiada pela agência missionária Gospel for Asia foram expulsas de um vilarejo após reclamação dos pais.
Os estudantes tinham estabelecido um Clube da Criança, similar à classe de Escola Dominical, no vilarejo. Eles estavam se encontrando semanalmente com cerca de 50 crianças. O tamanho da classe forçou-os a procurar um maior espaço para acomodar o grupo. Então, eles pediram e receberam permissão para usar a escola local.
Um domingo, vários pais invadiram a sala de aula, discutindo com os estudantes da escola bíblica. Eles levaram os estudantes para fora da sala de aula e para longe das crianças que tinham assistido ao confronto. Só então, os estudantes entenderam as reais intenções dos pais. Eles disseram aos estudantes que não queriam que eles ensinassem às crianças sobre Jesus no prédio da escola.
Não querendo irritar os pais, os estudantes da escola bíblica concordaram em parar de ensinar na escola. Uma vez que há poucos outros locais suficientes para acomodar o grupo, o ministério Clube das Crianças está suspenso.
Os estudantes pedem para que nos juntemos a eles em oração para que o Senhor possa prover um novo local de reunião. Ore para que, neste meio tempo, as crianças mantenham Jesus à frente de suas mentes. Ore também pelo missionário Anish Tripathi, apoiado por Gospel for Asia e pastor de uma igreja no vilarejo onde isto ocorreu.
Os estudantes pedem oração para que tenham a coragem e a unção de Deus para prosseguirem no ministério, a despeito dos reveses.  
FonteGospel For Asia
TraduçãoGetúlio Cidade

NIGÉRIA: Grupo extremista islâmico mata outro cristão

O irmão Mark Ojunta
A violência na Nigéria está deixando os cristãos cada vez mais cansados e frustrados no Estado de Borno. A região ficou mais triste ao saber que o grupo islâmico Boko Haram matou um evangelista, três meses depois de matarem o pastor em Maiduguri.
Já em estado de alerta contra ataques do Boko Haram, que se originaram na região de Borno, os cristãos novamente se esconderam após o ataque contra Mark Ojunta, um evangelista de 36 anos que estava ministrando no meio do povo de Kodoko, com o Ministério Calvário (Capro). Ele foi assassinado em Maiduguri.
Amos Aderonmu, diretor internacional da Capro, disse que Ojunta morreu como um mártir no campo missionário. A Capro entendeu que os membros de sua equipe que trabalham com populações árabes estão na lista de pessoas a ser mortas pelo Boko Haram e, por isso, alguns foram evacuados, segundo Aderonmu.
“O irmão Mark levou sua família para fora da cidade, mas ainda voltou porque tinha que dar aula para alguns crentes no dia seguinte”, disse Aderonmu. “Foi nessa noite que o Boko Haram cercou o local onde eles estavam reunidos. Mark tentou fugir, mas não conseguiu.”
Em sua declaração, Aderonmu disse que, quatro dias antes da sua morte, Ojunta tinha recebido um convite para sair desse trabalho com as pessoas na Nigéria e ter uma posição administrativa na Capro Internacional, em Londres.
Aderonmu disse que Ojunta foi o primeiro mártir da Capro em seus 36 anos de existência como ministério. Ojunta era marido de Ema e tinha dois filhos: Kambe, de 3 anos de idade e Akira, de 9 anos.
FonteCompass Direct
TraduçãoLucas Gregório

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tunísia tem primeira eleição após décadas sem participação popular

Longas filas de espera nas eleições ontem na Tunísia

Tunísia tem primeira eleição após décadas sem participação popular
Desde a independência do país, em 1956, é a primeira vez que os eleitores da Tunísia vivem a democracia.

Na Tunísia, houve eleições - depois de décadas sem participação popular. Foi a primeira votação desde que o movimento conhecido como Primavera Árabe derrubou um ditador que se perpetuava no poder. O enviado especial a Túnis, Carlos de Lannoy, acompanhou esse dia histórico.

Desde a independência do país, em 1956, é a primeira vez que os eleitores da Tunísia vivem a democracia. Mesmo sem voto obrigatório, mais de 80% dos eleitores foram às urnas para escolher os 217 representantes da Assembleia Constituinte. “É um momento de muita emoção”, diz uma mulher. “É um dia histórico, uma festa”.

O país de maioria muçulmana terá de decidir se a Constituição será inspirada na lei islâmica ou na tradição local, que até hoje manteve a religião separada do Estado. No primeiro ano, caberá aos constituintes escolher também o governo provisório até que seja eleito um novo presidente.

O Enahda, que é considerado um partido islâmico moderado, recebeu muitos votos, sobretudo nos bairros mais pobres da Tunísia. Mas mesmo lá existe o temor de que o partido possa introduzir mudanças e proibições de caráter religioso no país.

A pobreza atinge mais de 20% dos 11 milhões de habitantes. Mulheres levam a equipe de reportagem do Bom Dia Brasil para conhecer a casa da família, onde num pequeno cômodo moram cinco pessoas. “Nós todas votamos no Enahda”, dizem elas.

Mas um verdureiro diz que o partido vai obrigar os homens a usar barba e as mulheres terão de usar o véu para cobrir o rosto. “O melhor para a economia são os progressistas”, acredita.

No país onde nasceu o movimento pró-democracia chamado de Primavera Árabe, o desafio agora é será conciliar interesses e ideologias para assegurar o futuro das novas gerações.

NOSSO COMENTÁRIO: É sempre bom lembrar que o futuro da Igreja e dos cristãos ex-muçulmanos está diretamente relacionado a essas mudanças políticas, por isso precisamos orar. Orar à favor da Igreja e contra os poderes do mal que estão por trás de toda obre contrária a vontade de Deus. A "Primavera Árabe" começou na Tunísia com um mártir, demonstrando a fragilidade do regime do Islã e agora nós temos que avançar, e o avanço começa primeiro no Mundo Espiritual.

sábado, 22 de outubro de 2011

Tunísia prepara eleições livres

Eleições históricas na Tunísia
(clique no título para assistir os vídeos das eleições na Tunísia)

NOSSO COMENTÁRIO: por favor ore com sinceridade pelas eleições na Tunísia nesse fim de semna, o futuro da Igreja depende diretamente dessa eleição, que políticos mais democráticos e humanitários assumam! Que cristãos secretos estejam entre os constituintes eleitos!!!


Na Tunísia preparam-se as primeiras eleições livres após a queda do antigo presidente, Ben Ali.
Na sexta-feira na capital, Tunes, tiveram lugar os últimos comícios eleitorais.
As sondagens apontam como favorito o partido islamista Ennahda.
O principal rival do Ennahda é o Partido Democrático Progressista que se afirma como secular e defensor da modernidade. É também o único partido dirigido por uma mulher.
Das eleições sairá uma assembleia constituinte encarregada de elaborar uma nova constituição assim como formar um governo interino. A Assembleia terá ainda a seu cargo a convocação de eleições presidenciais e legislativas.
Para além destes dois partidos participam ainda no escrutíneo outras formações partidárias.
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Depois de Ben Ali e Mubarak, Kadhafi cai, mas pelas armas

Nosso comentário: A Primavera Árabe é resposta de anos de oração da Igreja pelo Norte da África e Oriente Médio, mas o inimigo vai tentar reverter esse quadro a seu favor. Temos que fazer Guerra Espiritual contra os principados que estão por trás dessas regiões, para que agora com a queda desses governos haja real liberdade para o evangelho do Senhor Jesus! Não podemos orar contra os muçulmanos ou contra os líderes autoritários, mas devemos AMÁ-LOS através do nosso compromisso diário de oração. O Irmão André (Portas Abertas) diz: "Temos que orar para Deus REMOVER os empecilhos à propagação do Evangelho, mas nunca orar para Deus DESTRUÍ-LOS!"
AFP

PARIS — Os ocidentais, que ficaram sem ação no começo da Primavera Árabe, na Tunísia e no Egito, realizaram com sucesso a tarefa de derrubar na Líbia Muamar Kadhafi, graças a uma capacidade de ação militar mostrada também na eliminação de Osama Bin Laden.
A morte, em circunstâncias nebulosas, do coronel Kadhafi, e a tomada de Sirte, seu último bastião, colocam um ponto final em 42 anos de um reino não compartilhado na Líbia, após oito meses de rebelião popular.
"Para a região, os acontecimentos voltam a provar que os regimes ditatoriais acabam desaparecendo. Em todo o mundo árabe, as pessoas se rebelaram para reivindicar seus direitos. Os jovens rejeitam com firmeza a ditadura", afirmou o presidente americano, Barack Obama.
A atitude do Ocidente durante a queda de Khadafi, "inimigo público número um" nas décadas de 1980-90, e que se tornou um parceiro valorizado frente aos islamitas e contra a imigração ilegal, contrasta com a observada meses antes em dois países vizinhos: Tunísia e Egito.
Regimes duros, corrupção em massa, eleições fraudulentas: a Líbia tinha muita semelhança com Egito e Tunísia. Mas a comunidade internacional, liderada pela França, não quis abandonar o tunisiano Zine El Abidine Ben Ali até a sua derrubada, em 14 de janeiro, após 23 anos de poder autoritário, na Revolução de Jasmim.
No Egito, os ocidentais reviram sua estratégia, privando de seu apoio Hosni Mubarak, considerado por muito tempo pelas lideranças do Norte um dirigente respeitável. Mas Mubarak caiu isolado em 11 de fevereiro, após 29 anos no poder.
Até então, europeus e americanos eram espectadores dos acontecimentos, que não haviam previsto. A crise líbia e o uso da força militar representaram uma mudança, conduzida por França e Grã-Bretanha.
Em 19 de março, aviões ocidentais bombardearam as forças líbias que pretendiam atacar Benghazi, epicentro da revolta, aplicando uma resolução das Nações Unidas para proteger a população civil. Os ataques aéreos acompanharam, posteriormente, o avanço das forças rebeldes, até a morte de Kadhafi, cuja saída do poder tornou-se rapidamente um objetivo da guerra para os ocidentais.
Em declínio no campo econômico, europeus e americanos mantiveram a supremacia militar graças à Otan, que, desde a queda da União Soviética, ninguém pode questionar. Possuem uma capacidade de ação considerável no mundo, mas sem êxito garantido, como se vê no Afeganistão. A morte do líder emblemático da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, abatido em maio por um comando americano no Paquistão, tornou possível salvar as aparências.
Na Costa do Marfim, a França, apoiada por um mandato da ONU, interveio militarmente para tirar o poder autoritário de Laurent Gbagbo. Tentava-se, então, tornar possível que seu rival, Alassane Ouattara, reconhecido como presidente legítimo do país pela comunidade internacional, chegasse ao poder.
"Fomos criticados por nossa demora em agir quando foram declaradas as manifestações da Primavera Árabe. Isso acabou. Nossa linha (na Líbia), que prevaleceu na Costa do Marfim, é privilegiar os desejos do povo e a proteção da população civil", disse, no fim de agosto, o chanceler francês, Alain Juppé.
Uma linha que as obrigações da realpolitik às vezes torna difícil colocar em prática, como no Bahrein, onde o regime reprimiu entre fevereiro e março as manifestações populares incentivadas pelos xiitas, maioria no país.
O voluntarismo ocidental também encontra limites na Síria, onde Bashar al-Assad enfrenta desde 15 de março uma revolta popular, reprimida com sangue, que já deixou 3 mil mortos.
Russos e chineses se opõem a qualquer ação da ONU, principalmente à aplicação de sanções internacionais.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Helen Berhane participa de evento de conscientização sobre a perseguição na Eritreia

Entre os dias 20 e 23 de outubro, Helen participará de um evento no Parque da Aclimação, em São Paulo, aberto para toda a sociedade com o intuito de expor a realidade vivida pelos cristãos eritreus.


Helen Berhane é uma mulher forte e muito decidida, mas acima de tudo, cheia de fé e confiança no Senhor. Não é à toa que enfrentou 31 meses de encarceramento em contêineres de metal em seu país, Eritreia, simplesmente porque se recusou assinar um documento abdicando de sua fé.
Por várias vezes apanhou sem dizer uma palavra sequer. A última agressão que sofreu foi tão intensa que ela pensou que morreria. Helen não podia mais andar e seu corpo inteiro estava completamente inchado. Para que ela não morresse no campo militar onde estava presa, levaram-na a um hospital onde começou seu processo de recuperação. Ali, ela finalmente reencontrou seus familiares. Um tempo depois, recebeu autorização para ser tratada em casa. Com ajuda de irmãos de diversos lugares do mundo, Helen conseguiu fugir e foi recebida como refugiada na Dinamarca.
Para relatar seus dias de encarceramento, Helen escreveu o livro Canção da Liberdade, lançado no Brasil pela Editora Vida em outubro de 2011. Leia um poucos mais sobre sua história aqui.
Apesar de todo sofrimento que vivenciou naquela prisão militar e todas as agressões que recebeu, a cantora gospel Helen Berhane continua sendo uma mulher alegre, amável e disposta a servir. E, mais do que nunca, ela continua lutando pelos direitos dos cristãos que se encontram presos nas mesmas condições que ela esteve. Acredita-se que cerca de dois mil cristãos ainda estão confinados em contêineres de metal na Eritreia recebendo o mesmo tratamento que Helen.
Entre os dias 20 e 23 de outubro, Helen participará de um evento no Parque da Aclimação, em São Paulo, aberto para toda a sociedade com o intuito de expor a realidade vivida pelos cristãos eritreus.
Um contêiner marítimo está sendo exposto no local e diversas atividades serão realizadas entre 09h e 20h na quinta e sexta-feira e dentre 7h e 20h no sábado e domingo. Há um espaço para apresentação de filmes, gravação de vídeos e um relógio de oração para todos aqueles que querem orar em favor dos cristãos presos na Eritreia. Teremos uma programação toda especial para jovens e adolescentes e faremos uma simulação da perseguição na Eritreia para que todos os visitantes do evento possam compreender bem a situação dos cristãos no país.
Hoje cedo Helen Berhane esteve no local para participar de uma coletiva de imprensa e se emocionou muito com o carinho dos brasileiros. Ela disse que: “conhecer cara a cara alguém que orou por você é uma experiência incomparável. Eu sabia que os brasileiros oravam por mim, mas eu não esperava ver tanto carinho”.
No dia 22 de outubro, sábado, às 10h, na Concha Acústica do Parque da Aclimação, Helen Berhane fará uma apresentação especial e a banda do Instituto Canzión a acompanhará neste momento único. 
Muitas pessoas se unirão a esta irmã neste dia para agradecer pela liberdade que Deus deu a ela e clamar em favor do que estão cristãos que ainda estão presos.
A sua presença será muito bem vinda. Esperamos por você!
Acesse o site www.eritreialivre.org.br e acompanhe a agenda da cantora no Brasil e saiba mais sobre a realidade dos cristãos perseguidos na Eritreia. 
FontePortas Abertas

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ex-presidente da Líbia, Mummar Kadhafi, é preso em seu país


Existem informações, que ainda não foram confirmadas, de que após o ataque que ocasionou a sua prisão, Muammar Kadhafi não teria resistido aos ferimentos e morrido.


O ex-ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, foi preso e está ferido gravemente em ambas as pernas, segundo informações dadas pelas fontes militares do novo governo do país, citadas pelas agências de notícias internacionais.
A informação foi confirmada por Abdel Majid, chefe militar dos ex-rebeldes na capital, Trípoli. “Ele foi capturado. Ele está ferido em ambas as pernas e foi levado em uma ambulância”, disse o militar para a Reuters por telefone.
Existem informações, que ainda não foram confirmadas, de que após o ataque que ocasionou a sua prisão, Muammar Kadhafi não teria resistido aos ferimentos e morrido.
Kadhafi teria sido preso próximo a Sirte, última cidade que teria focos de resistências contra a revolução, por um comboio que sofria ataque aéreo da Otan enquanto tentava fugir da cidade que foi totalmente tomada pelos rebeldes na quinta-feira.
A revolta na Líbia está em percurso desde fevereiro de 2011, quando a população, inspiradas pelas revoluções da Tunísia e no Egito, quis colocar um ponto final na ditadura de 42 anos do ditador Muammar Kadhafi.
Mesmo passando por essa fase, os cristãos líbios tiveram que enfrentar mais uma difícil situação. Alguns deles tem receio do que pode acontecer com o futuro do país, pois como não há um governo estabelecido, um extremista islâmico pode se candidatar e impor mais restrições a igreja.
Por favor, ore pela Líbia nos seguintes aspectos:
• Para que Deus dê força e sabedoria a Igreja da Líbia durante essa fase de mudanças políticas e sociais. Ore para que a Igreja se una nesse momento de dificuldade.
• Ore pelo novo governo que será estabelecido, para que o Senhor possa conduzir as pessoas certas para ocuparem os cargos de poder no país.
• Ore para que Deus possa trazer paz sobre a Líbia, que desde o começo do ano está enfrentando um tempo de turbulências e mudanças radicais
FonteG1 e Folha Online
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