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Atualizado em 08/11/2013 - Notícias para informação e intercessão.

domingo, 31 de julho de 2011

Oremos pela Síria!




Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 31/7/2011 8:24

Ataque do exército deixa 'dezenas de mortos e feridos' na Síria

Ataque do exército deixa 'dezenas de mortos e feridos' na Síria

"Multidão em protesto contra o governo sírio em Hama, na última sexta-feira."

Tanques do exército sírio realizaram um ataque na cidade de Hama, ao norte da Síria, deixando pelo menos 45 civis mortos, segundo um grupos dos principais grupos ativistas pelos direitos humanos do país.

Hama é palco de alguns dos maiores protestos contra o governo do presidente Bashar al-Assad, e esteve cercada pelo exército durante o último mês.

De acordo com correspondentes, o ataque mostra que o exército não vai tolerar manifestações de larga escala pouco antes do mês do Ramadã - mês sagrado para os muçulmanos - quando os protestos devem aumentar.

Ativistas dizem que mais de 1.500 civis e 350 oficiais das forças de segurança foram mortos na Síria desde o início dos protestos, em meados do mês de março.

No entanto, as manifestações não dão sinais de ter chegado ao fim, apesar da dura repressão do governo, que gerou condenações e sanções internacionais.

Centro de protestos

De acordo com ativistas na cidade, soldados e tanques começaram o ataque no início da manhã deste sábado, derrubando centenas de barricadas erguidas por moradores para chegar ao centro de Hama.

Falando de Londres, Rami Abdel Rahman, do Observatório Sírio de Direitos Humanos, disse que sua contagem mais recente, baseada em relatos de médicos locais, era de 45 mortos e dezenas de feridos.

Relatos de residentes confirmam mortos na área e dizem que o fornecimento de água e de eletricidade da cidade foi cortado.

O correspondente da BBC na região, Jim Muir, disse que atiradores das forças de segurança foram vistos assumindo posições em prédios altos da cidade.

Um morador disse ao serviço mundial da BBC que os três principais hospitais da cidade estavam lotados, com mais de 200 feridos.

'Eles estão cuidando das pessoas nos corredores dos hospitais. Muitos feridos foram levados para suas casas e os médicos estão tratando deles lá', disse.

Um veículo queimado em Hama, neste domingo.

"Um veículo queimado em Hama, neste domingo."

O morador afirmou ainda que os manifestantes não fizeram nada para provocar a ação militar.

'Por três meses, Hama teve enormes manifestações. Mais de 250 pessoas foram mortas e nada, nenhum tiro, veio do povo de Hama. Só barricadas de pedras e madeira.'

Em entrevista à rede de TV árabe Al-Jazeera, a porta-voz do governo sírio, Reem Haddad, defendeu a operação militar, dizendo que as autoridades foram forçadas a agir porque Hama está em um 'estado de terror' no último mês.

A cidade foi palco da repressão de um levante popular contra o pai do presidente Bashar al-Assad, Hafez, em 1982.

Prisões em massa

Rahman, do Observatório Sírio, diz que outras três pessoas foram mortas pelas forças de segurança neste domingo, na cidade de Deraa, e outras seis na cidade de Deir al-Zour.

Na última sexta-feira, 20 pessoas foram mortas e 35 ficaram feridas durante protestos em diversas cidades no país. De acordo com os ativistas pelos direitos humanos, mais de 500 pessoas foram presas em uma operação no bairro de Qadam, na capital, Damasco.

Desde o início dos protestos, mais de 12.600 pessoas foram presas e outras 3 mil constam como desaparecidas.

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Oremos por Israel! Observem a união de árabes no protesto! Isso é milagre!

Israelenses protestam no centro de Tel Aviv (AFP, Jack Guez)


Manifestantes em 10 cidades de Israel exigem justiça social

JERUSALÉM — O protesto contra o alto custo de vida e por justiça social ampliou-se neste sábado à tarde a dez localidades israelenses, onde dezenas de milhares de manifestantes realizaram passeatas, constataram jornalistas da AFP.

Em Tel Aviv, epicentro dos protestos, mais de 30.000 manifestantes protestaram no centro da cidade, levantando bandeiras vermelhas e israelenses.

Em Jerusalém, milhares de manifestantes - 5.000, segundo os organizadores - realizaram uma passeata até a residência do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, com cartazes nos quais se lia: "toda uma geração quer um futuro".

O movimento de protesto, que começou há um mês e a princípio esteve dirigido contra a inflação dos aluguéis, ampliou-se contra o agravamento das desigualdades sociais e a degradação dos serviços públicos, particularmente na saúde e na educação.

Os manifestantes exigem um retorno ao "Estado de bem-estar social", como era nos primeiros anos do Estado judaico.

Um dos slogans mais correntes era "o povo quer justiça social e não caridade".

Os manifestantes acusam o poder de estar a serviço dos magnatas das finanças e protestam contra a força dos monopólios e dos cartéis de Israel.

Pela primeira vez desde que o movimento foi iniciado há um mês, a minoria árabe que sofre fortes discriminações associou-se a ele, nas manifestações em Nazareth, ao norte de Israel e na localidade de Baka Al Garbyeh, ao norte de Tel Aviv.

O protesto ocorre principalmente entre as classes médias, afetadas com o aumento constante do custo de vida, resultado de uma economia de mercado controlada por algumas famílias.

sábado, 30 de julho de 2011

Em meio à guerra, crianças líbias tentam voltar à normalidade

Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 30/7/2011 12:52

Em meio à guerra, crianças líbias tentam voltar à normalidade

"Menino estuda o Corão em escola de Benghazi, em 20 de julho"

Como prover estabilidade e educação para crianças em meio às turbulências de uma guerra civil? Esse é um dos desafios enfrentados atualmente pela Líbia.

Em Benghazi, tomada pelos rebeldes durante a maior parte dos cinco meses de levante no país, as escolas tentam, com dificuldade, oferecer algo semelhante a uma educação normal aos pequenos alunos.

Para Awaab, de sete anos, e sua irmã Buruuj, 8, o caminho percorrido diariamente para ir à escola passa por tanques e carros incendiados, casas destruídas e postos militares cravejados de balas.

Toda a região foi profundamente afetada pelos combates iniciados em março.

O pai das crianças, Abdul Salem Alsuisi, disse que se pergunta se as crianças serão afetadas psicologicamente pela situação.

'Primeiro me preocupei, mas agora eles estão acostumados. Acho que eles se sentem tristes no começo, depois passam a viver normalmente, principalmente quando voltam à escola.'

Awwab e Buruuj estão entre as poucas crianças que têm a sorte de ainda poder ir à escola na Líbia, já que as instituições de ensino pelo país fecharam suas portas em meio ao conflito.

Em Benghazi, algumas escolas reabriram suas portas para dar atividades às crianças, mas não há aulas regulares. Os locais estão sob o controle de professoras locais que não estão recebendo salários - caso de Naeema Kawofya.

'A última vez que me pagaram foi em maio. A razão pela qual continuo ensinando é que não quero que as crianças fiquem nas ruas. Quero que venham à escola', ela contou.

Comportamento

A professora diz ter percebido mudanças no comportamento das crianças.

'Claro que elas foram afetadas. Ás vezes elas não querem vir á escola. Dizem: 'talvez os mercenários nos matem. Quero ficar com meu pai, com minha mãe. E se (o líder do país, Muamar) Khadafi nos matar?'', relata Kawofya. 'Algumas têm medo de vir, e notamos isso em seu comportamento.'

O principal objetivo da autoridade rebelde, o Conselho Nacional de Transição, é abrir todas as escolas de Benghazi até setembro e voltar a pagar as professoras. Eles desejam também reformular o material didático, alegando que os livros escolares contém propagandas pró-Khadafi.

Escola em Benghazi, na Líbia (BBC)

"Escola em Benghazi, na Líbia (BBC)"

Mas há também a tarefa de cuidar das crianças que se tornaram refugiadas internas do conflito na Líbia, muitas vezes depois de terem presenciado terríveis cenas de guerra.

Estima-se que ao menos 700 mil pessoas vivam em abrigos temporários em Benghazi, após escapar de áreas de intenso conflito, como as cidades de Misrata e Brega.

Em um desses abrigos, Jenny Humphries, da ONG Save the Children, diz que as crianças estão profundamente traumatizadas pelo que viveram.

'O que fazemos é permitir que expressem seus medos e preocupações por meio da arte e do desenho. Quando começamos a trabalhar com as crianças, algumas das imagens eram bastante terríveis, de foguetes, tanques, armas e cenas de morte.'

Com o tempo, diz Humphries, os desenhos se tornaram menos violentos e com menos expressões de raiva.

Mas a pergunta que as crianças fazem continua sendo a mesma: quando poderão voltar para suas casas?

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Cristãos sofrem perseguição e fome

Desalojados na Somália fazem fila para receber comida




SOMÁLIA (5º) - Tem sido amplamente divulgado na mídia que, como resultado da fome no leste da África, a Somália está enfrentando não só uma crise humanitária, mas também uma crise de direitos humanos.

Essa informação está contida em um relatório elaborado pela equipe de comunicação da Missão Portas Abertas do Reino Unido e acrescenta ainda que um grupo de insurgentes islâmicos, o Al-
Shabab, principal organização armada de oposição ao governo da Somália, tem recrutado sistematicamente crianças menores de 15 anos como soldados.

O relatório observou também que o grupo está negando o acesso das crianças à educação, além de realizar muitos ataques a áreas indiscriminadas e densamente povoadas, que têm resultado na morte de adultos e crianças inocentes.

O Al-Shabab atualmente controla uma grande parte do Sul da Somália e tem como principais alvos os cristãos, que são, então, rotineiramente mortos. Sequestro e assassinatos de pessoas que trabalham em ONG’s também têm sido relatados.

Em seu depoimento, Nishan , 27 anos, de origem muçulmana e que ouviu pela primeira vez o evangelho em 1999, disse que, quando contou à sua família que havia se tornado um seguidor de Jesus, sua família o trancou em um quarto escuro por treze dias sem lhe dar comida.

Ele só foi libertado depois que sua mãe implorou ao seu pai que o libertasse do quarto. Agora ele é obrigado a ir à mesquita, mas ora a Jesus – ele e mais dezesseis cristãos secretos que se encontram ali.

Outro cristão secreto, Ahmed, disse: “Nós sabemos que quem é suspeito de ser cristão será torturado ou até morto, por isso nos encontramos secretamente. Temos realizado nossas orações nas mesquitas – às vezes à noite, às vezes de dia. Apesar disso estamos muito preocupados, pois muitos de nossos amigos foram mortos. Nós vivemos com medo.


Tradução: Lucas Gregório


Fonte: Persecution


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cartazes declaram que Londres possui "zonas de Sharia"

Site: Portas Abertas Brasil

INGLATERRA (*) - Extremistas islâmicos colocaram cartazes em bairros da zona leste de Londres com a seguinte frase: “Zona controlada pela Sharia”. Sharia é o conjunto de leis do Islamismo. Os cartazes afirmam com ousadia: “Você está entrando em uma zona controlada pela sharia. As regras islâmicas serão aplicadas.”

Os cartazes achados foram descobertos no bairro de Tower Hamlets, na semana passada, e são idênticos aos que foram encontrados nas cidades de Waltham Forest e Newham.

Um porta-voz da polícia disse que os policiais ingleses estão trabalhando com grande cooperação e empenho para que todos os cartazes sejam removidos o mais rapidamente possível.

O conselho de Tower Hamlet disse que os cartazes foram trazidos para ao conhecimento deles por parceiros do conselho e que, assim que apareceram, eles tomaram as medidas possíveis para retirá-los e continuarão a acompanhar a situação.

Os cartazes vieram como resposta ao projeto de lei que está tramitando na Câmara dos Lordes, que pretende barrar a atuação da lei da Sharia no país, pois vem se tornando um sistema paralelo em relação aos tribunais ingleses.

Segundo a nova lei, seriam criminalizados todos os tribunais de Sharia que estivessem funcionando no país. A lei também visa proteger as mulheres muçulmanas da discriminação sexual que tanto ocorre nos tribunais de islâmicos.

O bispo Michael Nazir-Ali, que cresceu no Paquistão e é o antigo bispo de Rochester, está apoiando a nova lei. Segundo ele, “o problema com as leis da Sharia é que elas são inerentemente desiguais para certos tipos de pessoas que vivem no país.


Tradução: Lucas Gregório

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.
Fonte: Christian Institute

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quênia precisa maior ajuda contra a fome


Publicado em 26.07.2011 - site: www.institutojetro.com


O número de quenianos que precisarão de ajuda humanitária e alimentos aumentará para 3,5 milhões até setembro, informou a Organização das Nações Unidas nesta terça-feira, enquanto autoridades europeias alertaram que tais crises voltarão a acontecer se não houver investimento em esforços de prevenção.

Cerca de 11,6 milhões de pessoas estão passando fome no "triângulo da morte" que assola o Quênia, a Somália e a Etiópia, sendo que algumas das áreas atingidas pela fome estão localizadas em regiões controladas por rebeldes no sul da Somália, aumentando a pressão sobre doadores por uma resposta à crise.

"Os distritos mais afetados estão no norte e nordeste do Quênia, onde a insegurança alimentar deve atingir níveis de crise em agosto e setembro", disse Aeneas Chuma, coordenador humanitário da ONU no Quênia, em coletiva de imprensa após uma avaliação das áreas atingidas pelas secas.

O Quênia, onde cerca de 2,4 milhões de pessoas estão passando fome, declarou a seca como um desastre nacional no final de maio, enquanto a ONU classificou a situação no país, maior economia do leste da África, como uma emergência, um nível antes do estágio de fome.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU disse que atualmente estava fornecendo 1,7 milhão de pessoas com assistência humanitária, enquanto o governo estava ajudando outras 800 mil pessoas.

O departamento humanitário da ONU disse que seu pedido por 605 milhões de dólares para o Quênia recebeu apenas 52 por cento do financiamento, e 13,5 milhões de dólares em fundos de emergência da ONU seriam emitidos nesta terça-feira.

As secas são recorrentes na região, e são cada vez mais severas devido às mudanças climáticas.

As soluções são conhecidas entre especialistas em desenvolvimento, como o investimento em barragens para armazenar água das chuvas e a redução de rebanhos animais quando houver previsão de poucas chuvas.

"Precisamos investir muito mais nos países que estão vulneráveis às secas", disse a Comissária Europeia para a Cooperação Internacional, Ajuda Humanitária e Resposta a Crises, Kristalina Georgieva.

"Secas virão repetidas vezes."

Por um custo de 20 dólares, é dez vezes mais barato identificar e tratar de crianças que estão em risco de subnutrição antes de atingirem o estado crítico do que pagar por cuidados terapêuticos para salvar suas vidas.

"Se com esta seca pudermos chegar ao compromisso de observar os fatores estruturais de longo prazo, se tivermos coragem suficiente de discutir o crescimento populacional, se tivermos coragem para conversar sobre a adaptação às mudanças climáticas, então as pessoas que estão morrendo não morrerão por nada."

Segundo a ONU, o déficit estimado de alimentos para os próximos seis meses era de 103 mil toneladas, no valor de 91 milhões de dólares, dados que poderão aumentar com uma avaliação mas detalhada em agosto.

Fonte: Terra, 26/07/2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Rebeldes islâmicos negam fome na Somália e mantêm veto à ajuda

ONU diz que operações humanitária continuam no país, que enfrenta a pior seca em 50 anos

iG São Paulo | 22/07/2011 11:05

Rebeldes islâmicos do grupo Al-Shabab, ligado à Al-Qaeda, negaram nesta sexta-feira a existência de uma crise de fome na Somália, denunciada pela ONU na terça-feira. O porta-voz do grupo, Ali Mohamud Rage, também afirmou que está mantido o veto à entrega de ajuda humanitária internacional às regiões controladas pelo grupo, no sul do país.

O próprio porta-voz havia anunciado no início do mês que as agências humanitárias muçulmanas ou não voltariam a ter permissão para entrar na Somália se não tivessem “segundas intenções”. No entanto, nesta sexta-feira ele voltou atrás. “As agências que banimos continuam banidas. Elas estão envolvidas em atividades políticas”, disse.


Foto: Reuters

Mulher somali chora após seu filho morrer em hospital de Mogadíscio

Rage afirmou que a ONU fez “propaganda” ao declarar crise de fome nas regiões de Bakool e Baixa Shabelle, ambas no sul da Somália. "Há uma grande seca na Somália, mas não há fome. O que a ONU diz é 100% falso", disse.

A ONU afirmou que por enquanto suas operações humanitárias na Somália continuam. Após as declarações de Rage, a porta-voz do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da organização, Emilia Casella, afirmou que o Al-Shabab não tem controle uniforme do país. “Não existe um comando único”, disse.

Casella declarou que o PMA aplica seus planos de distribuição de ajuda quando recebe garantias tanto de segurança para seu pessoal, quanto de que os mantimentos chegarão a quem mais necessita. "A situação é desesperadora. Trata-se de uma missão para salvar vidas, portanto somos obrigados a executá-la", afirmou Casella em entrevista coletiva concedida em Genebra.

Crianças

Também nesta sexta-feira, o diretor regional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para o leste e o sul da África, Elhadj As Sy, afirmou que o órgão também continua com suas atividades.

"Ainda em situações de acesso limitado, encontramos maneiras de negociar com líderes comunitários e chefes tribais. Por enquanto não temos indicações de que isto tenha mudado", relatou o representante do Unicef.

O Unicef afirmou que 780 mil crianças correm o risco de morrer se não receberem ajuda imediata. “Estamos falando apenas da Somália", afirmou a porta-voz do Unicef em Genebra, Marixie Mercado, que acrescentou que o número total de crianças em situação de "desnutrição severa" na Somália, Quênia e Etiópia é de 2,3 milhões neste momento.

O dado supera o divulgado na terça-feira pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), que afirmou que 500 mil crianças enfrentam "um iminente risco de morte" na Somália.

Com BBC, AFP e EFE

quarta-feira, 20 de julho de 2011

ONU diz que Somália é o pior desastre humanitário do mundo


REUTERS




Por Katy Migiro

NAIRÓBI (Reuters) - Refugiados somalis que buscam abrigo no Quênia para escapar da seca e da fome extremas são os mais pobres entre os pobres e as pessoas mais vulneráveis do mundo, disse o chefe da agência de refugiados da ONU.

Cada vez mais crianças pequenas desnutridas estão morrendo depois de passar semanas caminhando em busca de ajuda humanitária naquele que já se tornou 'o pior desastre humanitário do mundo', disse António Guterres, chefe do ACNUR.

'Fugimos para não morrer de fome', disse Ulmay Abdow Issack, 32, que passou três semanas caminhando até a fronteira com seus seis filhos pequenos e marido doente. 'Não tivemos nada para comer ou beber no caminho.'

Para Muslima Adan Hassan, 35, o trajeto foi ainda mais árduo. Dois filhos e uma filha dela morreram ao longo dos 35 dias que passaram a caminho de Dadaab.

Desde a fronteira, os refugiados ainda precisam atravessar 80 quilômetros do deserto queniano para chegar ao campo de refugiados. Em muitos casos essa travessia é feita a pé.

'Temos casos de crianças que foram devoradas por leões e hienas', disse Abdullahi Hussein Sheikh, um dos refugiados.

Em junho, o número de recém-chegados ao campo de refugiados de Dadaab, no Quênia, triplicou, chegando a 1.300 pessoas por dia. As agências humanitárias internacionais não têm conseguido fornecer ajuda alimentar dentro da Somália devido à insegurança e hostilidade do grupo rebelde islâmico Al Shabaab, que controla boa parte do país.

'Já visitei muitos campos de refugiados no mundo. Nunca vi pessoas chegando em condição tão desesperadora', disse Guterres no domingo durante visita a Dadaab, o maior campo de refugiados do mundo, situado a 80 quilômetros da fronteira entre Quênia e Somália.

'Aqui, nos arredores do campo de refugiados somalis de Dadaab, temos os mais miseráveis entre os miseráveis, os mais vulneráveis entre os vulneráveis do mundo', acrescentou.

Crianças e suas mães estavam sentadas na areia, aguardando ajuda; suas únicas posses eram preciosas latas para receber água. Alguns bebês choravam; outros, com seus rostos recobertos de poeira branca, estavam tão exaustos que não se movimentavam.

Em Dagahaley, o setor norte do campo, as mortes de crianças de até 5 anos se multiplicaram por seis em maio em comparação com o ano passado. Hoje entre 18 e 24 dos recém-chegados de até 5 anos de idade estão desnutridos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

SECA NO CHIFRE DA ÁFRICA: A MAIOR CATÁSTROFE HUMANITÁRIA DO MUNDO NA ATUALIDADE



Mogadíscio, 14 jul (RV) – Conforme temos acompanhado, a situação de seca no Chifre da África já está sendo considerada a maior catástrofe humanitária do mundo neste momento. As Nações Unidas falam em 10 milhões de pessoas precisando de assistência alimentar com urgência.

Segundo ele, a situação de seca na Somália é agravada por 20 anos de ausência de Estado, ausência de uma autoridade central que mantenha a ordem no país. A situação é ainda pior no centro-sul, onde a falta de segurança favorece o confronto entre diversos grupos. Isso explica – ele afirmou – porque a seca é menos devastadora nos países vizinhos, como o Quênia, a Etiópia e o Djibuti. “As populações mais atingidas estão fugindo para os campos de refugiados no Quênia e no sul da Etiópia".

Existe grande dificuldade de se fazer chegar ajuda humanitária no centro-sul da Somália, devido à violência desses grupos que lutam pelo controle do território. Agora, porém, o Shabab, que controla maior parte dessa região, disse que qualquer ONG é bem-vinda, “contanto que respeite a cultura e a religião do local”.

Os mais vulneráveis são as crianças e os idosos, para quem há um projeto na região do baixo Juba para os menores de dez anos e os anciãos que não têm suporte familiar. 500 mil crianças correm risco de vida na região.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

COMEÇA UMA NOVA ONDA DE PRISÕES DE CRISTÃOS NA ERITRÉIA


Container - lugar de prisão dos cristãos na Eritréia

ERITREIA (12º) - As autoridades da Eritreia renovaram a sua campanha de detenções aos cristãos encontrados orando ou suspeitos de praticarem a sua fé. Nos últimos dois meses cerca de 90 cristãos foram presos levados de seus de lares, além da capital, Asmara e também da Faculdade de Tecnologia Mai-Nefhi.

Em maio 64 cristãos foram presos em Adi Abeyto, uma aldeia perto de Asmara, e apenas seis pessoas desse grupo foram liberadas. Acredita-se que os outros estejam na 6ª delegacia de polícia em Asmara, onde foram levados inicialmente. Porém os cristãos podem ter sido levados para a prisão de Me"eter.

No dia 2 de Junho de 2011, um grupo de 26 estudantes universitários foram presos na Faculdade Mai-Nefhi e há duas semanas os alunos permanecem sob custódia em um local não revelado. Fontes em Asmara acreditam que alguns foram levados para a prisão de Me"eter.

Prisão & Mortes

Me"eter é uma prisão militar remota, onde a tortura e o tratamento são extremamente cruéis são frequentes. Desde maio de 2002, pelo menos 12 prisioneiros de fé (2 mulheres e 10 homens) morreram sob custódia quando o governo eritreu começou a reprimir os cristãos não considerados dos “grupos de fé aprovados”. Três dos que morreram na prisão Me’ter: Mogos Solomon (30), Yemane Kahsai Andom (43) e Mehari Ghebrezghi Asgedom (43).

Os motivos para a prisão dos estudantes universitários ainda não estão claros, mas em ocasiões anteriores as autoridades detiveram grupos iguais onde os acusavam de não estarem dispostos a participar nas celebrações do Dia da Independência. Os detidos em 2006 ficaram na prisão por quatro anos e depois foram expulsos da faculdade e convocados para o exército.

A Release-Eritrea está preocupada com a segurança de todos os prisioneiros e pede a libertação imediata destes e de todos os outros prisioneiros de fé no país. Referindo-se a renovada onda de prisões o Dr. Berhane Asmelash, diretor do Release-Eritrea afirma que “é preocupante notar que os jovens são novamente alvo por parte das autoridades eritreias por praticarem sua fé de forma pacífica.” E complementa que “é triste notar que as autoridades do país continuam a tomar medidas ilegais contra os cristãos locais”.

O diretor da Release-Eritrea convoca os cristãos de todo o mundo a praticarem a fé para orar e advogar em nome de seus companheiros cristãos. “Eu também peço a todos os que são a favor da justiça para que denunciem essa negação desprezível dos direitos básicos para a prática de uma fé de forma pacífica", conclui.


Tradução: Missão Portas Abertas


Fonte: Release Eritrea
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